Por Carlos Edgar - contacto
Faz este mês, maio, 17 anos que a lei que permitiu a distribuição da pílula do dia seguinte, em Portugal, foi publicada, será que mudou muito desde essa altura? É o que vou revelar...
Faz este mês, maio, 17 anos que a lei que permitiu a distribuição da pílula do dia seguinte, em Portugal, foi publicada, será que mudou muito desde essa altura? É o que vou revelar...
Após a publicação da lei, em maio de 2001, ocorreu uma segunda revolução contraceptiva em Portugal, as mulheres podiam usar um contraceptivo de emergência, de segunda linha, caso o seu contraceptivo habitual falha-se...
Apesar desta lei e de tudo o caminho percorrido, hoje continuamos a lembrar que o uso dos contraceptivos regulares é a melhor opção e não pode ser esquecido, e embora o aumento do consumo das pílulas do dia seguinte tenha crescido exponencialmente muitas mulheres ainda não recorrem ao seu uso, por medo e falta de informação...
Como revelou o inquérito “Prioridades antes de ser mãe”, 40% das mulheres inquiridas não consideravam recorrer à pílula do dia seguinte em caso de terem relações sexuais de risco para evitar uma gravidez não planeada. Um número assustador...
Os motivos que este inquérito revelou, para 40% das mulheres não consideram o uso, era o fato de acreditarem que a pílula do dia seguinte ser abortiva, pelos efeitos secundários, por considerarem uma bomba hormonal e por provocar infertilidade...
Estes argumentos acabam por ser apenas mitos à volta da pílula do dia seguinte, pois quando a mulher está grávida já não vai interromper a gravidez e a mulher que a usa não vai ficar infértil.
Em Portugal temos disponíveis dois tipos de pílula do dia seguinte: a pílula de levonorgestrel, no mercado desde 1999, e a pílula de acetato de ulipristal, no mercado desde 2009.
Descubra alguns posts sobre a pílula do dia seguinte