Tipos de DIU

O dispositivo intrauterino é um anticoncepcional indicado para a mulher que pretende prevenir uma gravidez indesejada e queira optar por um método contracetivo de longa duração. Para além destas vantagens o DIU tem uma acção independente da mulher, só requer uma colocação de 5 em 5 ou de 7 em 7 anos, não interfere no acto sexual , não interfere com a amamentação, pode permanecer no útero por muitos anos, pode ser usado pelas mulheres de diferentes idades, não altera a fertilidade, diminui o risco de cancro do endométrio e diminui as perdas menstruais (DIU hormonal).

O DIU garante uma protecção da gravidez e tem uma eficácia contracetiva elevada, os estudos revelam que apesar da sua eficácia podem surgir 0,1 a 2 gravidezes por ano, em cada 100 utilizadoras de DIU.

No mercado existem diversos tipos de DIU, podemos falar em dois grupos os dispositivos inertes de polietileno (atualmente ainda não são comercializados em Portugal) e os ativos, com cobre (Gine-T®, Multiload®, Monalisa®, Gravigard®), com cobre e prata (Nova-T®) e com hormonas ou hormonios (Mirena® e Jaydess®).

A colocação do DIU

A colocação do DIU deve ser feita por seu médico, o DIU deve ser colocado nos primeiros dias da menstruação (normalmente é escolhido o dia com maior fluxo), para excluir a existência de uma gravidez. O DIU, após uma gravidez, pode ser colocado 4 a 6 semanas depois e quando for para mudar de DIU, pode ser colocado um novo logo após a remoção do anterior.

Após a colocação é aconselhada fazer uma consulta de rotina, como ultrassom ou eco endovaginal, para confirmar que o DIU está bem colocado, 4 a 6 semanas após a colocação. A mulher deve usar um método barreira até à consulta.

O seu médico pode sugerir menos tempo de proteção. Pelos menos anualmente a mulher deve fazer consulta de ginecologia.

Efeitos colaterais ou secundários mais comuns do DIU