A análise de urina tipo II tem como objectivo excluir problemas urinários e metabólicos. O exame é realizado com a colheita de um ou dois frascos da primeira urina da manhã e os valores normais devem revelar ausência de proteínas, de glucose, de corpos cetónicos, escassez de células epiteliais, densidade entre 1,015 e 1,025, pH entre 4,8 e 8 e vestígios de urobilina.
O resultado é descrito por características gerais (aspecto, cor, pH, densidade 20ºC, elementos anormais, entre outros) e exame do sedimento (leucócitos, eritrócitos, células epiteliais, entre outros).Os valores alterados dão indicação ao médico para eventual aprofundamento e estudo do problema.
O que se mede ou avalia numa análise à urina
Na urina tipo 2 são avaliados os seguintes parâmetros: cor, aspecto, depósito, densidade e pH. Outros elementos – chamados elementos anormais – proteínas (normalmente não estão presentes), glicose (presente diabetes descontrolada), corpos cetónicos (presente na diabetes descontrolada), nitritos (presentes nas infecções urinárias), urobilinogénio, bilirrubinas, sangue ou eritrócitos (normalmente ausente), células epiteliais e leucócitos (presentes nas infecções urinárias).
A análise à urina tipo II vem acompanhada de urocultura (análise exame directo ou exame cultural), para descobrir se a urina está contaminada com um microrganismo.
Fontes bibliográficas