A ostomia é uma intervenção cirúrgica que permite a derivação para o exterior da urina ou das fezes. Esta derivação é feita ao nível do intestino ou ureteres e resulta de doenças tumorais, deformações ou fístulas. Uma ostomia pode ser definitiva ou temporária.
A derivação ao nível do intestino pode ser uma ileostomia (intestino delgado) ou colostomia (cólon). A derivação ao nível dos ureteres é uma urostomia. Em ambas as situações a matéria é recolhida através de sacos (fechados ou abertos) fixos no abdómen, onde são implantados os estomas. Os estomas são a porta de saída da matéria e consistem numa invaginação exterior da parede do intestino ou uréter.
Cuidados ao estoma: a higiene à pele em redor do estoma deve ser diária, coincidindo com a mudança dos sacos. Os pelos devem ser removidos com uma tesoura e a lavagem da pele deve ser efetuada com sabonete pH neutro. A peça de adaptação ao estoma deve ser recortada com a medida exata e o saco deve ser mudado ou esvaziado se tiver ¾ da sua capacidade preenchida. O doente deve evitar alimentos condimentados, bebidas alcoólicas, cafeína, cebola, alho, ingerir um iogurte no final das refeições para diminuir os gases e aplicar clara de ovo na pele com vermelhidão (eritema). No caso de surgirem invaginações (retração do estoma), eritemas, fezes duras, sangramentos, fistulas ou diarreias deve contactar o seu estomoterapeuta (enfermeiro).