Nos últimos tempos muito se tem escrito e falado dos riscos de trombose e o uso das pílulas anticoncepcionais, ficamos todos preocupados com as noticias de mortes que a comunicação social divulgou.
A verdade é que os riscos sempre existiram, são menores que pós-parto e na gravidez (nessas fases o risco de trombose é maior), e não são motivo para a mulher parar o seu anticoncepcional, no entanto pode falar com seu médico para ponderar a mudança para uma pílula anticoncepcional com menor risco de trombose.
Os estudos revelam o risco de trombose tendo como referência os riscos associados às pílulas hormonais combinadas com levonorgestrel, pois este grupo de pílulas é o que tem menos riscos.
- pílulas combinadas com levonorgestrel (Microginon, Miranova, Trinordiol, Level, Triquilar, Microvlar, Ciclo 21, Neovlar, Concepnor e Ciclofemme)
- pílulas combinadas com norgestimato/ noretisterona
- pílulas combinadas com etonogestrel/ norelgestromina
- pílulas combinadas com gestodeno
- pílulas combinadas com desogestrel (Gracial, Marvelon, Mercilon, Mercilon conti, Microdiol, Novynette, Primera, Regulon, Kelly e Benidette)
- pílulas combinadas com drospirenona (Aranka, Arankelle, Daylette, Dioz, Droseffik, Drosurall, Drosure, Drosianelle, Drosianne, Iumi, Sidreta, Sidretella, Yang 30, Yasmin, Yasminelle, Yaz e Niki)
- pílulas combinadas com acetato de ciproterona (Diane 35, Selene, Diclin, Artemidis 35, Tess, Lydian, Ferane35 e Repopil) - não pertencem ao grupo dos anticoncepcionais
As pílulas combinadas com cloromadinona (Belara, Clarissa, Jeniasta, Aixa e Chariva), dienogeste (Qlaira, Valette, Sibilla e Denille) e com acetato de nomegestrol (stezza e zoely) ainda não têm seu risco confirmado clinicamente.
Se lembre que os riscos de trombose são maiores se colar as cartelas, ao iniciar a pílula pela primeira vez (não deve fazer pausas de descanso), se fumar, se for obesa, tiver hipertensão, varizes ou diabetes.
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