Risco de TEV (tromboembolismo venoso) com yasmin®



Risco de TEV (tromboembolismo venoso) com yasmin®

A yasmin® tem na sua composição a drospirenona, cerca de 3 mg por comprimido, e o etinilestradiol, com 0,03 mg em cada comprimido. Outros excipientes do anticoncepcional yasmin®: núcleo do comprimido - lactose mono-hidratada, amido de milho, amido de milho pré-gelificado, povidona K25 e estearato de magnésio. Excipientes do revestimento do comprimido - hipromelose macrogol 6000, talco, dióxido de titânio (E171), pigmento de óxido de ferro e amarelo (E172). 

Muito se tem falado nos riscos das pílulas hormonais com drospirenona, têm sido associadas mortes causadas diretamente por este tipo de contracetivo. A verdade é que as pílulas com drospirenona tem maior risco tromboembólico que as pílulas com levonorgestrel (pílulas que servem de comparação por terem menor risco tromboembólico), estima-se que tenham um risco 9 a 12 vezes superior (os estudos revelam que em cada 10.000 mulheres que utilizam um anticoncepcional contendo drospirenona, entre 9 e 12 mulheres desenvolverão um TEV em um ano de uso).

O que fazer então? Devo mudar de yasmin®? Para qual?

Deve seguir as indicações de seu médico, uma pílula não deve ser iniciada sem conselho de seu médico, para não ter riscos aumentados. Hoje sabemos que o risco está aumentado nas mulheres com varizes, hipertensão, obesas, fumadoras e com colesterol elevado. Por outro lado tem que se lembrar que o risco é maior quando inicia a yasmin® pela primeira vez (por isso é importante não fazer pausa de descanso), quando toma mais que um comprimido por dia ou quando não faz pausa entre as cartelas.

Devo mudar de yasmin®? Para qual?

Se está numa dessa situações que refere em cima deve falar com seu médico para mudar, cada caso deve ser avaliado. O seu novo método pode até ser um que esteja isento de hormônios, se seus riscos forem grandes. Na escolha de um novo temos que ter em conta o seu objectivo, repare se tomava a yasmin® para prevenir a gravidez e melhorar sua pele, deve preferir uma pílula com essas características.

A mulher após mudar precisa de 4 meses para se adaptar, deve sempre falar com o seu médico para ter acompanhamento durante esta mudança.

Confie em seu médico e tenha paciência a mudança pode demorar, mas é um beneficio para sua saúde.


Fontes bibliográficas
infarmed.pt